Mesmo que o tema principal do site seja o povo cigano, sua cultura, tradição e artes divinatórias, gosto de diversificar os assuntos que pesquiso para essa seção. Hoje mesmo me deparei com um bem interessante do site bruxaria.net, sobre o uso das runas, resolvi reproduzi-lo abaixo:
As runas eram usadas por várias razões. Os puristas viam as runas como instrumentos mágicos que liberavam as fontes de energia que estão dentro de nós, permitindo-nos perceber todo o nosso potencial. Outros viam as runas de forma mais supersticiosa, tratando-as como amuletos da sorte.
No período viking, a tradição guerreira dividia-se em três cultos, cada um com o nome de um animal, como o urso e o javali. Entre os mais famosos, estava o culto ao urso, denominado Bersekers. Acredita-se que esses guerreiros tinham uma força sobre-humana, porque levavam consigo as runas, para possuírem a força do urso.
as lanças também eram gravadas com runas e tinham nomes mágicos. A lança antiga mais famosa é a Rannja (a agressora), encontrada em uma sepultura em Dahmsdorf, em Brandeburgo, na Alemanha, e data de 250 d.c. Depois, as runas passaram a ser usadas em anéis e armas dos guerreiros, representando a eternidade.
Elas também eram muito utilizadas por uma espécie de xamã, que atuava como mediador, sacerdote, curandeiro e vidente. Como faziam parte da vida cotidiana, tanto no âmbito espiritual quanto da magia, esses dois aspectos entraram em conflito com a ortodoxia cristã da época.
A era viking 600 a 1000 a.c. foi marcada pela expansão e pelo comércio. As runas eram amplamente usadas nessa época e a sabedoria rúnica proliferou.
Quando o cristianismo começou a converter os pagãos no norte, o uso das runas foi ameaçado. Sobreviveu até o séc. XII, quando a igreja decretou que era perigoso, proibindo a prática sob ameaça de morte.
Apesar desses decretos, as runas continuaram sendo usadas e renasceram em 1902, a partir dos ensinamentos de guido Von List que nasceu em 1848 e devotou sua vida ao estudo do ocultismo, especialmente as runas.
Supôe-se que Hitler tenha usados os símbolos rúnicos para fins políticos, causando quase um declínio instantâneo de sua popularidade. A conseqüência do mau uso das runas, pelos nazistas, durou vários anos.
Fonte: Instintocigano.com.br